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UM ENCONTRO PROVOCADO

2018

60 min. | m/ 6 anos

COREOGRAFIA, CENOGRAFIA E DESENHO DE LUZ 

Henrique Rodovalho

MÚSICA

Dawn of Midi: Io, Ymir, Moon, Atlas e Dysnomia

(do álbum Dysnomia); 

Ryuichi Sakamoto: Walker, Andata, Disintegration e Ubi

(do álbum Async); 

Silva: Nada será mais como era antes, Milhões de Vozes e Brasil, Brasil (do álbum Brasileiro)

INTERPRETAÇÃO Margarida Belo Costa, Miguel Oliveira,

Miguel Santos e Teresa Alves da Silva

PRODUÇÃO Companhia Paulo Ribeiro

COPRODUÇÃO Teatro Viriato e Teatro Nacional São João

 

A Companhia Paulo Ribeiro é uma estrutura financiada pela DGARTES 

sinopse

Quatro bailarinos portugueses e um coreógrafo brasileiro – numa linguagem artística que não expressa a palavra, mas sim o que ela quer ou que não consegue dizer: a dança - enveredam pelo questionamento que atravessa toda a peça e que incide sobre a violência. Corpos e movimento, que através da sua singular comunicação, expõem géneros, níveis e questões inerentes à ausência e à presença dessa violência. A violência no ser, do ser. A violência perpetrada ao mundo, do mundo a cada um. A violência de viver ou de perder a vida. A violência enquanto sentimento humano.

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O encontro provocado – para uma composição coreográfica - entre artistas de duas nacionalidades tão próximas, Brasil e Portugal, procura refletir sobre uma questão perturbadora: a violência. Uma abordagem inscrita na diferença que essa mesma violência assume em cada um destes países da ‘mesma família’. No Brasil, a violência - de todos os tipos e esferas - está em níveis alarmantes; já Portugal é considerado, hoje, um dos países mais seguros do mundo. Porquê esta diferença, atualmente, tão grande entre o Brasil e Portugal?  

 

Quatro bailarinos portugueses e um coreógrafo brasileiro - numa linguagem artística que não expressa a palavra, mas sim o que ela quer ou o que não consegue dizer: a dança - enveredam pelas particularidades e especificidades destes dois países, compondo o questionamento que atravessa toda a peça. Corpos e movimento, que através da sua singular comunicação, expõem géneros, níveis e questões inerentes à ausência e à presença dessa mesma violência.

 

Quatro bailarinos na tentativa, por vezes, ingénua, de procurar ou encontrar uma solução, seja pelo confronto ou pela poesia, pelo versus ou versos de um mesmo problema. Durante esse espaço-tempo, revelam-se aos poucos e, inusitadamente, as diferenças existentes entre eles. Pensamentos e vontades distintos são abordadas fisicamente, criando um ambiente instável e inseguro. Uma instabilidade, por vezes, agonizante; mas outras, por acaso, irónicas e – porque não – engraçadas. Nestas diferenças, pesos e forças revelam-se e destacam-se. O corpo é o instrumento desafiador. O físico é a linguagem. Durante e dentro de um determinado espaço cénico, que parece alternar-se no tamanho e na forma, tentam quase o tempo todo, um certo equilíbrio, uma harmonia com estas diferenças. E no contexto dessa tentativa revelam-se momentos sensíveis e estes, seja por uma certa beleza plástica ou por uma delicada intenção, resultam numa quase pura poesia. 

Henrique Rodovalho

carreira do espetáculo

 

Estreia  29 e 30 de novembro de 2018 – “New Age, New Time”,

Teatro Viriato, Viseu

25 a 27 de abril de 2019 – Teatro Nacional São João, Porto

 

17 de maio de 2019 – Teatro Diogo Bernardes, Ponte de Lima

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